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Chaveiro 24 Horas

domingo, 25 de dezembro de 2022

O ELO FRACO DAS FECHADURAS PADO

          É difícil falar sobre produtos de uma grande marca com uma conotação aparentemente negativa; é contudo fácil constatar facilmente a involução das fechaduras Pado sobretudo a partir de fechaduras instaladas em edifícios às vezes com mais 40, 50 ou 60 anos e muitas delas ainda funcionando. Outra dificuldade ė o fato de que diferentes segmentos dá sociedade parecem estar conformados com o fato de a vida útil não só das fechaduras ter diminuído gradativamente. Não vou morder e assoprar, mas eventualmente não temos outra alternativa e temos que rasgar elogios às fechaduras Pado. Há, contudo um mecanismo do qual eu nunca soube o nome que eu chamaria de dispositivo de travamento da ligueta que consumidores, arquitetos, chaveiros etc. deveriam ao menos tomar conhecimento da sua fragilidade.
As fechaduras Pado têm mais de um ponto vulnerável e chaveiros os conhecem bem; um deles muito importante é o travamento do miolo na meia volta; isso acontece quando o cilindro gira sem que a chave tenha chegado ao fim do curso, mas essa peça geralmente de 4 tentáculos que em fechaduras de perfil estreito têm apenas 3, costumam quebrar um ou dois deles deixando muitas vezes a porta trancada.
               Fechaduras com bem pouco uso, fechaduras relativamente novas também quebram sem nenhuma causa aparente. Não cabe a mim ou ao chaveiro que socorre a pessoa trancada sugerir que ela recorra à garantia por defeito de fabricação. Parece que todos os envolvidos exceto o consumidor ficam satisfeito com o desfecho. Não se trata de minha opinião, a questão é simples, as fechaduras mais antigas da mesma marca nunca quebravam nesse ponto. Mesmo que as atuais peças tenham que ser de zamaque, parece claro que foram dimensionadas pra quebrar; existem muitas outras marcas que não quebram e pra piorar as fechaduras atuais são rebitadas e também não há peça pra reposição..
               
               O fato de as fechaduras serem rebitadas não impedem o chaveiro de desmontá-las, mas ao estourar os rebites uma de duas coisa acontece: ao desgastar o s rebites no esmeril ou na lima, não sobra material para rebitar novamente e o fechamento fica muito fraco; a outra situação é que o chaveiro força a desmontagem sem desgastar ou desgastando parcialmente o rebite e ao forçar geralmente empena as chapas e desalinha todo o conjunto. A solução que achei é um pouco trabalhosa, mas, não compromete o bom funcionamento da fechadura. Ao lado de cada rebite é possível fazer um furo atravessando as duas chapa, paralelamente a cada rebite colocamos então um pequeno parafuso com porca, logicamente vamos fazer isso depois da manutenção necessária.
               A manutenção necessária no caso é trocar a peça quebrada, o mecanismo de 4 tentáculos que mantém a lingueta travada após cada giro da chave. É trabalhosa a elaboração manual de uma nova peça, mas perfeitamente possível a partir de retalhos de tubos de ferro quadrados ou retangulares. Fazer uma única peça demora, quando fazemos várias o tempo cai drasticamente. Essa peça de ferro não irá quebrar, pode ser porém que ela desloque o elo fraco para outro ponto.
          
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sexta-feira, 30 de abril de 2021

CHAVES SÃO NÚMEROS



     Se pegarmos uma chave plana qualquer (Yale) e fizermos uma linha vertical passando no ponto de parada da chave e uma linha horizontal coincidindo com a costa da chave, se observarmos a linha formada pelos dentes da chave  vamos notar uma figura semelhante ao plano cartesiano usado em matemática.
     Os dentes das chaves são portanto uma sequência de números. Geralmente não há necessidade de determinar claramente toda a linha formada pelos dentes das chaves, basta determinar claramente a distância entre a costa da chave e a parte funda do dente: isso pode ser feito com um paquímetro digital. O outro número importante é a distância entre o ponto de parada e a localização exata de cada um dos dentes.
     

     
     Para quem não trabalha com chaves ou fechaduras o importante saber é que uma foto qualquer de uma chave pode permitir a cópia da chave. Os dentes e as distâncias que eles se encontram são proporcionais ao tamanho da chave e a chave equivalente sem os dentes pode ser encontrada facilmente. O passo seguinte é fazer os dentes na mesma proporção e a chave vai funcionar na fechadura. 
     Quando medimos os dentes da chave com um paquímetro significa que quanto menor o número encontrado maior ou mais profundo será o dente. Geralmente os dentes mais profundos descem até 3mm e como as maiores chaves Yale não tem diâmetro maior que 1cm, o tamanho dos dentes das chaves varia entre 3 e pouco mais de 9mm. 
     A maior parte das chaves de porta tem diâmetro perto de 7mm e os dentes usualmente variam entre 4 e 7mm; os mesmos números se aplicam a cadeados médios. Quando checamos a medida dos dentes de chaves originais, notamos que é comum o fabricante seguir certos padrões. Alguns variam o tamanho dos dentes em 0,4mm outros 0,5, 0,6 ou 0,7mm para diferenciar um segredo do seguinte a ser produzido. Explicando de outra forma, se a diferença do segredo de uma para outra se resume a um dente da chave, essa diferença do tamanho do dente não deve ser inferior a 0,5 mm sob pena de a chave de uma fechadura abrir a outra e vice-versa.
 
     
.    Algumas marcas de fechaduras usam chaves com dentes com uma base plana no fundo do dente. Com um pouco de treino é possível determinar o tamanho desses dentes mesmo visualmente, contudo se isso for difícil, numa foto no celular é possível ampliar  até 10 vezes o tamanho imagem da chave. Com a imagem 5 vezes maior que o tamanho natural da chave é fácil perceber os pequenos degraus formados pelos dentes. Nem sempre é tão fácil, imagens podem nos enganar. Na foto acima os números da trena não podem ser aplicados para determinar o tamanho dos dentes da chave. Ao progetar uma fechadura o fabricante trabalha com números bem definidos. Com chaves originais na mão é fácil descobrir os números principais e armazená-los.Salvo exceções alguns fabricantes de fechaduras mantém alguns números desde sempre sem alterá-los. Veja alguns exemplos partindo do encosto ou ponto de parada da chave, a que distância em milímetros estão os pinos do segredo.

          FECHADURAS LAFONTE -----------------------------------= 5 - 9,1- 13,2 - 17,3 -21,4 - 
          FECHADURAS FAMA ----------------------------------------= 5 -  9,1- 13,2- 17,3 - 21,4
          FECHADURAS ALIANÇA com  chave Gold 72 ----------= 4 -  8 - 12 - 16 
          FECHADURAS AROUCA com chaves Gold 27,817,832 = 4,4 - 7,9 - 11,4 - 14,9 - 18,4
          FECHADURA BRASIL chave Gold 75  -------------------- = 5,7 - 9,2 - 12,7 - 16,2 - 19,7 - 23,2
          FECHADURAS PADO (a) -------------------------------------=4,0 - 7,4 - 10,8 -14,2 - 17,6
          FECHADURAS PADO (b) -------------------------------------=4,4 - 7,8 - 11,2 - 14,6 - 18,0
          FECHADURAS PAPAIZ (a) ----------------------------------- = 4,8 - 8,2 - 11,6 - 15,0 - 18,0
          FECHADURAS PAPAIZ (b) pequenas diferenças, não foi possível checar.
          FECHADURAS SOPRADO cil. retângulo, chave Gold 952 = 3,8 - 7,2 - 10,6 - 14,0- 17,4.
          Há outras marcas de fechaduras que precisariam ser checadas e oportunamente vou fazer isso, contudo é fácil perceber que para fechaduras que usam pinos de latão, a maioria opta por pinos de 2,4/2,5mm , algumas usam pinos de2,8 mm de diâmetro e portanto a distância entre os pinos ou dizendo de outra forma entre os dentes da chave têm que ser de pelo menos 3mm; na prática as fechaduras Papaiz usam o padrão 3,2mm, um grande número de marcas usa 3,5mm como distância padrao; as fechaduras Fama e Lafonte de diferentes décadas usam 4,1mm embora pequenas variações possam ser detectadas. 
          Tão importante quanto a distância entre os dentes é a profundidade dos dentes e nesse caso eles variam de fechadura para fechadura do mesmo modelo, mas o número de combinações é limitado e esgotadas as possibilidades o fabricante repete os mesmos números. As chaves médias (7mm) geralmente utilizadas na maioria das fechaduras permitem teoricamente 7 diferentes profundidades. Essas profundidades, assim como a distância entre os pinos é bem definida para modelos e às vezes para uma marca, com a diferença de que para cada dente da chave há múltiplas possíveis profundidades, porém as marcas populares se contentam com 4 profundidades diferentes para cada dente, geralmente 5 profundidades é condição bastante para produzir uma boa fechadura desde que outras condições 
 também estejam presentes. A diferença entre 4 e 5 dentes não é uma diferença de 20 por cento. Se um determinado modelo de fechadura usa chaves de 4 dentes e 4 possíveis profundidades ela poderá produzir no máximo 256 fechaduras antes de repetir o segredo.
     Há um grande número de fechaduras que trabalham com 5 pinos ou seja usam chaves de 5 dentes, porém continuam se contentando com 4 diferentes profundidades de dentes; o número possível de segredos nesse caso é de 1024 segredos. As fechaduras, digamos normais optam por 5 níveis ou mais e algumas vezes estabelecem mais de 0,5mm de diferença de profundidade dos dentes. Conferi muitas chaves das marcas Lafonte, Pado e Papaiz e é absolutamente impressionante a perenidade, a constância. Vejam que as chaves Papaiz parecem as mesmas desde sempre, mudando as vezes um pouco o diâmetro da lâmina. As chaves Pado também apresentam seus ângulos retos há décadas. As Lafonte cobrem 80 anos com 3 chaves, porém mais importante que isso é a opção por parte da Lafonte de estabelecer 0,7mm como diferença de profundidade dos dentes da chave. A Pado e a Papaiz estabelecem 0,6 mm e pra quem possa dizer "e daí?, grande coisa" eu diria é grande coisa sim, porque eventualmente um modelo de chave sai muito em uma determinada região e quando estamos familiarizados com isso é possível com um pouco de concentração memorizar e depois reproduzir o segredo de uma chave.
          Vejam o exemplo Lafonte ou Assa Abloy Lafonte quando usam as chaves que no catálogo Gold aparecem com os números 16, 858 ou 1123; sabemos que o friso no alto da lâmina desce até 5,7 mm, sabemos também que os degraus de profundidade dos dentes nas Lafonte é de 0,7 mm e o dente que vem logo abaixo da linha do friso mede 5,4 mm e partindo dele olhamos para a esquerda acrescentando 0,7 para o próximo degrau e 1,4mm para o segundo à esquerda; à direita o procedimento é análogo baixando os valores em 0,7 ou 1,4mm.
          De forma mais direta podemos dizer que as fechaduras Lafonte acima referidas trabalham com dentes de 4,0 4,7 5,4, 6,1 e 6,8 de profundidades; as Pado trabalham com 4,0, 4,6, 5,2, 5,8, 6,4 e 7mm; as Papaiz trabalham com os mesmos números da Pado acrescentando 7,6mm.
Posicionando a chave sempre como se fosse num plano cartesiano, mantendo a cabeça da chave sempre pra esquerda e os dentes sempre para cima, os frisos e rebaixos que visualizamos não vão fugir dali; no mesmo modelo de chave eles estarão sempre no mesmo lugar e a cada linha de friso, rebaixo ou ranhura há um número bem definido que fabricantes de chaves ou fechaduras não disponibilizam, mas esses números existem e são bem reais; se quisermos tê-los temos que esquadrinhar as chaves e de alguma forma salvar e arquivar as informações; fasso isso no próprio celular com fotos dos principais modelos de chaves; para aquele de menor uso às vezes preciso a própria chave para conferir.
Atualmente há uma clara tendência de produzir fechaduras que podemos chamar de genéricas. Usam geralmente chaves estampadas, ao invés de frisos elaborados, ostentam apenas uma curvinha de um dos lados da lâmina, tendem a se contentar com 4 níveis de dentes, isso dá à chave uma aparência quase plana: em termos numéricos é como se os números fossem apenas de 1a 4, se as senhas que você cria só pudessem ter números de 1 a 4; em termos práticos essas fechaduras aceitam chaves falsas sem apresentar dificuldade alguma, mesmo lâminas planas sem nenhuma ondulação costumam abrir essas fechaduras e como se não bastassem as genéricas, existem as paralelas das genéricas; assim os cilindros originais são muitas vezes trocados por cilindros paralelos. O que mantem  essas portas fechadas é a fé, a crença, o acreditar que a porta está fechada.
          Qualquer chave plana tem na lâmina uma Área que podemos chamar de área útil; eu chamo esse espaço de área de formação do segredo. Ė de verdade a parte da lâmina até onde podem ir os dentes da chave. A parte de baixo da lâmina é mera sustentação. Toda chave requer pelo menos 3mm de base de sustentação. Em alguns casos a chave até tem espaço para a configuração de um número grande de segredos bem elaborados que equivaleriam a senhas difíceis, porém a cilindro da fechadura trabalha com dentes onde a diferença máxima de profundidade entre eles é de apena 1,5mm. Essa diferença é ridícula e inaceitável, porém bem real para um grande número de fechaduras populares. Com diferença tão pequena entre os dentes, as chaves muitas vezes podem ser abertas com uma lâmina com diâmetro ligeiramente menor que o dente mais profundo daquele tipo de fechadura.
Nem todas as fechaduras que usam chaves estampadas trabalham com apenas 1,5mm de diferença máxima, por outro lado essas fechaduras não entregam o número de segredos a que se propõem. Para o universo de fechaduras, essas genéricas têm bocas largas, as chaves de várias marcas são intercambiáveis e não entram justas podendo ser movimentadas para cima e para baixo. Qualquer chaveiro pode experimentar; cópias de chaves mal feitas com erro de 0,4mm pra baixo e 0,2mm para cima costumam funcionar em fechaduras genéricas. Chaves estampadas precisariam de dentes com diferença de 0,7mm, isso é fato. Fiz um monte de esperimentos 0,5mm para chaves estampadas é muito pouco; isso ė sobretudo verdade depois de apenas alguns meses de uso.

domingo, 19 de julho de 2015

Fechaduras – Números e medidas I

      A forma ideal de conferir se uma fechadura que se pretenda comprar é compatível com a ja instalada, é a remoção da fechadura e a sobreposição de uma sobre a outra para ver se as medidas coincidem. Contudo às vezes é difícil remover a fechadura, manter o ambiente aberto ou violar embalagens. Se o ambiente precisa continuar fechado, remova a fechadura e transfira seus contornos para um papel marcando inclusive a posição da lingueta, do trinco, cilindro (miolo), cubo ou quadrante (onde se encaixa o eixo da maçaneta) e a posição dos parafusos.
    
         A fechadura é um dispositivo que visa oferecer segurança e privacidade, mas fechaduras lindas e exravagantes às vezes seduzem. A fechadura não é uma peça de decoração mas pode e deve ser parte dela quando o ambiente assim o exigir. Tratando-se de fechaduras de embutir as peças que mais aparecem são acessórios e acabamentos é prudente portanto tratar a fechadura como um equipamento que muitas vezes precisa encaixar num espaço bem definido e daí resulta a importância dos números e medidas de uma fechadura; eles sempre estiveram lá, em alguns casos mudaram pouco ao longo do tempo.
        14.913 é o número da norma ABNT que regulamenta a fabricação de fechaduras de embutir no Brasil. Duas categorias são previstas sendo a segunda categoria aquela que ela chama de fechaduras de perfil estreito que há quem chame de linha de mentais ou ainda linha serralheiro. Na primeira categoria estão as fechaduras mais comuns chamadas de “Fechaduras de embutir, externas , internas e de banheiro”.

     
       No gráfico sintetizamos 4 dos 6 padrões propostos e suas medidas. A norma não define as posições do trinco e da lingueta, mas em função da distância entre o quadrante (cubo) e o centro de giro da chave, as posições podem ser determinadas com pequenas variações. O gr´fico mostra fechaduras externas, mas o padrão se aplica igualmente às internas (gorjas) e de banheiro, alhas, percebi uma pequena discrepância já que a distância entre o centro do ferro da maçaneta (é assim que a norma diz)e o centro do giro da chave (chaves yale) é ligeiramente diferente do proposto. Será que alguém aí poderia me explicar?

          Os padrões I,II, III, e IV são aqueles facilmente encontrados em lojas de material de construção e home centers, dos padrões V e VI trataremos em outra postagem com suas aplicações inclusive utilização em fechaduras diferenciadas.

     Há muito mais a dizer sobre fechaduras. Há muitos outros números. Tem certeza que tua fechadura é segura? Ela continuará segura depois de algum tempo de uso? Quantos segredos diferentes é possível montar encima do seu modelo de fechadura? Por que as pessoas usam smartphones touchscrean e nem ao menos pensaram em preservar seu ambiente com uma fechadura touchscrean? Muitos talvez nem sabem que elas existem.

Att Nei Nery

Falamos no assunto e trabalhamos com isso!!!


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domingo, 25 de maio de 2014

Sua Porta foi Arrombada???

Xiiiiiiiiiiiii!!!!
E agora? O que eu faço?



alternativa...

a) verifique se a fechadura ainda funciona, coloque cola nas fresta, use parafusos e pregos para juntar as partes a posição original. rejunte com massa epóxi e gesso.

b) encontre uma porta velha em um descarte, recorte uma parte ligeiramente maior que a parte prejudicada da sua porta, enxerte em sua porta

c) Troque toda a porta

... Não consegue fazer? Chame um profissional...



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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Alem das Trancas e Ferrolhos...

     Da mesma forma que acontece em nossos dias, também na antiguidade diferentes povos encontravam-se em diferentes níveis de desenvolvimento. Os artefatos e utensílios utilizados não apenas refletiam o nível de uma determinada civilização; a distancia entre elas somada às dificuldades de transporte e comunicação muitas vezes determinava que utensílios seriam utilizados.
     Tratando-se do que hoje nós chamamos de fechadura, o modelo egípcio sobreviveu com pequenas modificações entre vários povos do Oriente Médio, contudo entre os gregos contemporâneos ou posteriores não havia a mesma vocação pela utilização de fechaduras. Os gregos utilizavam cordas e desenvolveram complicados nós para amarrar as portas ou de alguma forma impedir o acesso a seus pertences. Era uma espécie de lacre ou selo. Alguns nós eram tão complicados que apenas quem os fazia conseguiria desata-los.
     Muitos povos vivendo às margens ou além dos limites da civilização, as vezes em civilizações isoladas parecem não ter utilizado fechaduras trincos ou ferrolhos. Maciças construções antigas que sobreviveram até os nossos dias ostentam simples vãos sem sinal da existência de portas. Algumas vezes havia o senso comum de mútua proteção de toda a comunidade. muitos povos eram nômades e viviam em tendas nada de portas onde instalar trancas ou fechaduras.
     Voltando às cidades-estados da posteriormente chamada Grécia em comum com os egípcios eles eventualmente usavam uma barra atrás da porta; fizeram um furo na porta, passavam por ele uma corda que servia para puxar a barra. Os gregos inventaram o buraco da fechadura. Os gregos passaram a utilizar ganchos de metal (bronze e cobre ) com função de chave. Esses ganchos foram encontrados não apenas na Grécia, tinham diferentes formas e tamanhos contudo geralmente lembravam um S de curvas suaves sendo um dos segmentos mais longo que o outro. A parte mais curta servia de cabo da chave.
     Já Homero na Odisseia faz menção da utilização de chaves. Mesmo no auge da civilização grega as trancas eram menos seguras que a fechadura egípcia. A favor deles o fato de usarem um pequeno furo na porta e chaves de metal, mas pelo lado de dentro eram simples barras operadas por um gancho compatível ou algo semelhante.  
     Arqueólogo descobriram em diversos lugares além da Grécia ganchos semelhantes aos utilizados pelos gregos. Eram semelhantes mas não iguais. Alguns tinha forma de alavanca, outros forma de uma chave de manivela de carros antigos, outros tinha as mesmas curvas de um ferro de cortar arroz ( ou trigo ).
     Após os gregos os romanos não inventaram um modelo de fechadura, mas desenvolveram e aprimoraram as invenções das civilizações que os precederam utilizando trincos de ferro e sobretudo diminuindo drasticamente o tamanho das chaves. Na época romana haveria uma enorme diversificação das chaves. Muitas sobreviveram até os nossos dias e podem claramente ser reconhecidas como tal.
     Na era do bronze ou na época dos grandes impérios do mundo antigo a violência, a cobiça e o crime eram tão presentes como em nossos dias; trancas de madeira, trincos e ferrolhos não eram suficientes para garantir segurança às pessoas, palácios, templos e cidades inteiras. A segurança mecânica oferecida por trancas e ferrolhos era e ainda é apenas relativa.
     Fechaduras guardam em si um certo mistério, um segredo, um simbolismo. Uma norma está implícita. As fechaduras não podem ser violadas. O segredo da fechadura pode não ser grande coisa, geralmente ninguém sabe se ele realmente garante segurança; foi a norma tácita que emanou da criação de trancas e fechaduras que até nossos dias dá uma sensação de segurança quando se tem uma porta trancada. "A quem não tem a chave não é permitido  o acesso.
     Um punhado de ferramentas simples que podem ser carregadas no bolso permite a abertura de 80, talvez 90% das fechaduras utilizadas hoje, sem deixar rastro importante, sem chamar a atenção e em poucos minutos. Além das trancas e ferrolhos o elo fraco pode estar em outro ponto como a porta, o muro, o telhado etc. Portas normalmente utilizadas em construções de alto padrão não resistem ao ombro de um adulto. Apesar disso e felizmente a voz da razão diz: "A VOCÊ QUE NÃO TEM A CHAVE, NÃO É PERMITIDO ENTRAR". Felizmente!!!


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Att Nei Nery

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domingo, 30 de março de 2014

A Fechadura Egipcia!!!

A Pequena Historia da Chave!!!!



Vivendo hoje mergulhados em uma enorme parafernália de equipamentos sofisticados é natural que não prestemos atenção àqueles que, mas simples que estão conosco há séculos ou milênios.
Percebendo a necessidade de ter que preservar para si bens que seriam alvo da cobiça de outros, o homem construiu cidades fortificadas, instalou portões, portas trincos e ferrolhos, mas para trancar qualquer coisa estando pelo lado de fora foi preciso inventar algo semelhante às atuais fechaduras.
Atribui-se aos egípcios a invenção do primeiro mecanismo que podemos chamar de chave. Embora não tenha a aparência de uma fechadura moderna, em principio o seu funcionamento é muito semelhante. Um exemplar dessa fechadura foi encontrado ruinas de um palácio em Khorsabad próximo a Niniveh na Mesopotâmia datado de aproximadamente 1000 A. C.
Embora encontrado em território assírio o mecanismo, teria sido confeccionado por um artesão egípcio e já seria utilizado por volta de 2000 A. C.; Figuras em baixo relevo, no templo de carnac,  mostram uma chave semelhante à utilizada na fechadura de Khorsabad.
A fechadura egípcia era toda de madeira consistia de uma barra horizontal de aproximadamente 60 cm de comprimento que deslizava por dentro de uma segunda peça de madeira com formato de uma grande braçadeira firmemente presa a porta. Essa barra horizontal e braçadeira vertical escondiam um conjunto de furos combinados dentro dos quais um conjunto de pinos trabalhava travando a barra quando desciam por simples gravidade; é ai que uma grande chave se fazia necessário. Na verdade se parecia mais com uma grande escova de dentes onde inclusive as cerdas eram pinos de madeira.
Uma cavidade na parte posterior da barra permitia a introdução da chave. Note que o mecanismo todo era instalado pelo lado de dentro da porta, portanto havia necessariamente um buraco na porta por onde passava não apenas a chave, mas também a mão e parte do braço. Isso tudo não é tão estranho assim uma vez que fora a estranha chave todo o resto é bastante comum em construções simples, galpões, porteiras  e muitas vezes uma fechadura de portão instalada pelo lado de dentro requer o mesmo furo na porta, a diferença é que o trinco da porta faz as vezes da chave em forma de escova de dentes.
A fechadura egípcia difundiu-se por outras civilizações, sobretudo do oriente médio e sul da Europa. A bíblia trás muitas referencia a utilização de chaves, trincos e ferrolhos. Ela seria aprimorada, sobretudo com a utilização de outras matérias primas. Embora pesquisadores e historiadores geralmente estabeleçam limites para a fechadura egípcia no tempo e no espaço, exemplares semelhantes foram encontrados em lugares tão distantes quanto o Japão e a Noruega.
As principais vozes discordantes sobre a fechadura egípcia são as que dizem respeito a real possibilidade de que os sumérios a teriam inventado e os egípcios copiaram. Alguns argumentos são que, a civilização dos sumérios(e depois os acádios) é mais antiga que a dos egípcios, os sumérios tinham um gênio inventivo apurado, inventaram inclusive a roda e a escrita e construíram grandes cidades. Não foram contudo encontrados exemplares de tais fechaduras datados da época dos sumérios.

Não consegui descobrir se civilizações da américa ou da África sub-saariana utilizavam algum artefato semelhante as tais fechaduras...

Alguém poderia me ajudar???



Att Nei Nery



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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fechaduras de Alta Tecnologia!!!!

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